2018: ANO INTERNACIONAL DOS RECIFES DE CORAL
A ONU escolheu 2018 como o Ano Internacional dos Recifes de Coral. As ações já começaram na República das Ilhas Fiji (país peninsular situado no Oceano Pacífico, rico em recifes de corais). Naquela reunião ocorrida em janeiro deste ano, foram anunciados os locais de preservação pelo mundo afora. A ONU Meio Ambiente analisou detalhadamente a situação dos recifes de corais no Oceano Pacífico, Depois sairão os dados dos estudos no Oceano Atlântico, chegando ao Brasil. (Foto: Recifes de Coral no Rio Amazonas, descobertos recentemente).
Poluição por plástico
Com base no impulso gerado pela Assembleia Ambiental da ONU do ano passado, um grande foco será dado este ano no sentido de combater a poluição por plásticos, eliminando as sacolas descartáveis, banindo os microbeads (micropartículas de plásticos) nos cosméticos e promovendo o uso de alternativas sustentáveis. A expectativa é de que haja mais notícias e importantes anúncios sobre este tema, incluindo de companhias multinacionais, em 2018.
Meio ambiente e migração
Em dezembro deste ano, a comunidade internacional irá se reunir em Rabat, capital de Marrocos, para tentar fechar um novo pacto para migrantes e refugiados. As mudanças climáticas e a degradação ambiental já foram oficialmente reconhecidas como impulsionadores da migração. Um fato que, corroborado pelos desastres relacionados ao clima, continua a gerar manchetes na imprensa.
Cidades e mudanças climáticas
Um importante tema de 2018 será como as cidades do mundo podem liderar a redução da emissão de gases do efeito estufa e desenvolver formas inovadoras de se adaptar às mudanças climáticas. Dois momentos importantes nessa frente foi a Conferência de Cidades Resilientes que ocorreu no mês abril, em Bonn (Alemanha), e a Cúpula de Ação Global para o Clima, que será realizada em setembro deste ano em São Francisco, nos Estados Unidos.
Com o objetivo de estimular o envolvimento do setor privado nos planos de resiliências das cidades, o projeto 100 cidades resilientes (100rc) lançado, em Salvador (BA) no mês de fevereiro, em parceria com o Fomin (Fundo Mundial de Investimento) e a (*) Fundação Avina a iniciativa regional de cidades resilientes.
A proposta é melhorar a resiliência urbana com a participação do setor privado no desenvolvimento e implementação do plano de resiliência dos municípios. Além de Salvador, o projeto é realizado em outras três cidades da América Latina: Buenos Aires (Argentina), Quito (Equador) e Cidade do México (México).
(*) A Fundação Avina, criada na Suíça, expandiu-se pelo mundo afora e agora coordena a Plataforma de Inovação com Sentido, investindo em processos de colaboração e inovação com atores de diferentes setores e segmentos, buscando reunir interesses na ampliação de bens públicos e transição para uma economia de baixa emissão de carbono e mais inclusiva.