O Cruzeiro confirmou sua boa fase no Campeonato Brasileiro e conquistou mais uma vitória na tarde deste sábado, no clássico contra o Atlético, disputado no Mineirão. Diante de um rival utilizando uma equipe majoritariamente reserva, ainda na ressaca pelo título da Copa Libertadores, a Raposa saiu atrás do placar, mas conseguiu a virada e venceu por 4 a 1, com gols de Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, duas vezes, e Nilton. Alecsandro, de pênalti, havia marcado para o Galo.
Marcelo Oliveira enaltece poder de recuperação e força do plantel celeste Com esse resultado, o Cruzeiro assumiu a liderança do Brasileirão, com 18 pontos ganhos. A Raposa foi beneficiada pelos empates de Botafogo, diante do Flamengo, e Coritiba, contra o Vitória, além da derrota do Internacional para o Náutico. O Galo fica parado nos dez pontos e perde posições na tabela.
Primeiro tempo
O Cruzeiro foi o dono da primeira etapa, com uma postura agressiva e criando ótimas oportunidades. Faltou um pouco mais de capricho, e também de sorte, para construir uma goleada na etapa inicial. E olha que o Atlético abriu o placar. Mas a Raposa mostrou força para virar a partida.
O Galo encontrava dificuldades para passar do meio-campo. Mas quando o fez, chegou à área adversária através de Marcos Rocha, que acabou derrubado por Dedé. Pênalti marcado pelo árbitro Emerson de Almeida Ferreira e convertido por Alecsandro, aos 48 min. Assim como aconteceu na semifinal e na decisão da Libertadores, o centroavante alvinegro chutou no canto direito superior, fora do alcance do goleiro.
A Raposa demorou um pouco para assimilar o golpe. No entanto, continuou melhor na partida e obteve o empate aos 31 min. O meia-atacante Luan aproveitou o vacilo de Gilberto Silva e serviu Everton Ribeiro, que acertou o canto esquerdo de Giovanni. O Cruzeiro manteve o ritmo alucinante diante de um Galo acuado. Era questão de tempo para a virada acontecer. E ela veio aos 42 min, com Ricardo Goulart.
O time celeste poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem maior. Por um milagre, a bola não entrou, depois de um bombardeio para cima do goleiro Giovanni.
Segundo tempo
O técnico Cuca foi obrigado a mudar na estrutura da equipe. Com a entrada de Jemerson e Leleu, nas vagas de Richarlyson e Rosinei, o Atlético passou a atuar com três zagueiros e três atacantes a partir do início do segundo tempo. Mas a coisa continuou feia para o Galo.
Depois da cobrança de falta de Egídio pela esquerda, Nilton apareceu para cabecear e aumentar o placar no Mineirão, aos 7 min, para o delírio da China Azul. A torcida estrelada ainda fazia festa e cantava algo quando veio o quarto gol do Cruzeiro, novamente com Goulart, que se livrou de Jemerson e chutou forte para vencer Giovanni, aos 12 min.
Foi a deixa para o grito de “eu acredito” começar a ser entoado pelos torcedores cruzeirenses. Os motivos para o cântico variavam, desde a esperança em ver o time repetindo a goleada história por 6 a 1 sobre o rival, em 2011, até o sonho do título de tricampeão brasileiro nesse ano.
Assim que Marcelo Oliveira promoveu a estreia de William, recém-contratado, com a camisa celeste, o Galo até melhorar um pouco de rendimento, já que piorar seria impossível. Mas não foi o suficiente para impedir o placar elástico imposto pelos azuis.
Cruzeiro 4 X 1 Atlético
Motivo: 9ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Gols: Alecsandro, aos 18’/1ºT; Everton Ribeiro, aos 32’/1ºT; Ricardo Goulart, aos 43’/1ºt e 12’/2ºT; Nilton, aos 8’/2ºT.
Cartões amarelos: Souza e Luan (CRU); Alecsandro, Richarlyson e Marcos Rocha (ATL).
Cartões vermelhos: Nenhum.
Cruzeiro: Fábio; Mayke (Ceará), Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Luan (Martinuccio) e Vinícus Araújo (Willian). Técnico: Marcelo Oliveira.
Atlético: Giovanni; Michel, Rafael Marques, Gilberto Silva e Júnior César; Rosinei (Leleu) Lucas Cândido, Richarlyson (Jemerson) e Marcos Rocha; Luan (Hélder) e Alecsandro. Técnico: Cuca.
O Tempo
