Washington, EUA.A Casa Branca declarou ontem que, apesar do tom beligerante, a Coreia do Norte ainda precisa comprovar suas ameaças com movimentos de tropas.
Com a escalada de tensão na península coreana, Washington confirmou que está levando muito a sério a retórica de guerra, mas lembrou que as ameaças e os alertas por parte de Pyongyang não são novidade.
“Apesar da dura retórica que estamos ouvindo de Pyongyang, não estamos vendo mudanças na posição militar norte-coreana, como mobilizações em larga escala e posicionamento de forças”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
“Não vimos ação que apoie a retórica”, completou Carney, acrescentando: “Deixo para os analistas avaliarem o que essa desconexão significa”.
Washington já alertou a Coreia do Norte que não poupará esforços para defender seus aliados na Ásia. Repetidamente, os EUA vêm dizendo ao governo de Pyongyang que paralise seu programa nuclear e que sua “improdutiva” retórica é autodestrutiva.
Ontem, o Exército norte-americano anunciou ter enviado aviões não tripulados para a Coreia do Sul, como parte de um exercício militar conjunto em andamento, e que levou às ameaças de retaliação armada por parte do vizinho do Norte.
De acordo com a rede CNN, com o objetivo de monitorar os movimentos militares da Coreia do Norte, a Marinha dos Estados Unidos estaria movendo pelo menos um navio de guerra em direção à costa norte-coreana, e mais embarcações podem estar a caminho.
Em uma demonstração de força, Washington enviou na última semana dois drones B-2 com capacidade nuclear de sua base no Missouri para uma incursão sobre a Coreia do Sul.
No sábado, a Coreia do Norte se declarou em “estado de guerra” com a Coreia do Sul e alertou Seul e Washington que qualquer provocação poderá desencadear rapidamente um conflito nuclear total.
Com a escalada de tensão na península coreana, Washington confirmou que está levando muito a sério a retórica de guerra, mas lembrou que as ameaças e os alertas por parte de Pyongyang não são novidade.
“Apesar da dura retórica que estamos ouvindo de Pyongyang, não estamos vendo mudanças na posição militar norte-coreana, como mobilizações em larga escala e posicionamento de forças”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
“Não vimos ação que apoie a retórica”, completou Carney, acrescentando: “Deixo para os analistas avaliarem o que essa desconexão significa”.
Washington já alertou a Coreia do Norte que não poupará esforços para defender seus aliados na Ásia. Repetidamente, os EUA vêm dizendo ao governo de Pyongyang que paralise seu programa nuclear e que sua “improdutiva” retórica é autodestrutiva.
Ontem, o Exército norte-americano anunciou ter enviado aviões não tripulados para a Coreia do Sul, como parte de um exercício militar conjunto em andamento, e que levou às ameaças de retaliação armada por parte do vizinho do Norte.
De acordo com a rede CNN, com o objetivo de monitorar os movimentos militares da Coreia do Norte, a Marinha dos Estados Unidos estaria movendo pelo menos um navio de guerra em direção à costa norte-coreana, e mais embarcações podem estar a caminho.
Em uma demonstração de força, Washington enviou na última semana dois drones B-2 com capacidade nuclear de sua base no Missouri para uma incursão sobre a Coreia do Sul.
No sábado, a Coreia do Norte se declarou em “estado de guerra” com a Coreia do Sul e alertou Seul e Washington que qualquer provocação poderá desencadear rapidamente um conflito nuclear total.
Ministro.A Coreia do Norte informou ontem sobre a nomeação como ministro de segurança do país Choi Bu-il, homem de confiança de Kim Jong-un, em um movimento que indica a determinação do jovem líder de continuar consolidando sua liderança.
“Pyongyang adotou medidas para ocultar rastros nucleares”
Washington. O “Washington Post” informou ontem que o governo da Coreia do Norte tomou medidas adicionais para diminuir os rastros da bomba nuclear usada no teste feito em fevereiro. A ação submeteu o país a novas sanções e aumentou a tensão com Estados Unidos e Coreia do Sul.
Segundo fontes do governo dos EUA, Washington não conseguiu detectar rastros do teste nuclear em monitores na Coreia do Sul e em sobrevoos pela atmosfera. Dias após o exercício, não foram observados dados conclusivos de xenônio-133, gás que se desprende de bombas atômicas.
Os especialistas afirmam que isso pode significar que o país pode estar usando uma bomba com urânio enriquecido, o que seria uma mudança em relação aos exercícios de 2006 e 2009, quando o elemento usado foi o plutônio.
Segundo fontes do governo dos EUA, Washington não conseguiu detectar rastros do teste nuclear em monitores na Coreia do Sul e em sobrevoos pela atmosfera. Dias após o exercício, não foram observados dados conclusivos de xenônio-133, gás que se desprende de bombas atômicas.
Os especialistas afirmam que isso pode significar que o país pode estar usando uma bomba com urânio enriquecido, o que seria uma mudança em relação aos exercícios de 2006 e 2009, quando o elemento usado foi o plutônio.
Preparados
Seul diz que responderá com força
Seul, Coreia do Sul. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ordenou ontem ao Exército de seu país “responder com força”, sem levar em conta “considerações políticas”, no caso de um ataque da Coreia do Norte.
Park fez a declaração em reunião com o ministro da Defesa do país, Kim Kwan-jin. “A razão de ser das Forças Armadas é proteger o país e o povo das ameaças”, argumentou a presidente, que, apenas um mês depois de assumir oficialmente o cargo em fevereiro, está enfrentando uma das maiores crises dos últimos anos nas relações entre Sul e Norte.
Park Geun-hye, primeira mulher a alcançar a Presidência da Coreia do Sul, já advertiu em algumas ocasiões anteriores que responderá com dureza a hipotéticos ataques do Norte, embora mantenha a postura de melhorar as relações com o país vizinho.
Park fez a declaração em reunião com o ministro da Defesa do país, Kim Kwan-jin. “A razão de ser das Forças Armadas é proteger o país e o povo das ameaças”, argumentou a presidente, que, apenas um mês depois de assumir oficialmente o cargo em fevereiro, está enfrentando uma das maiores crises dos últimos anos nas relações entre Sul e Norte.
Park Geun-hye, primeira mulher a alcançar a Presidência da Coreia do Sul, já advertiu em algumas ocasiões anteriores que responderá com dureza a hipotéticos ataques do Norte, embora mantenha a postura de melhorar as relações com o país vizinho.
Bem-estar
16 milhões de pessoas na Coreia do Norte precisam de ajuda externa para se alimentar.