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Como uma favela de SP conquistou água e esgoto após 30 anos

Com chegada do saneamento básico, moradores da Favela do Moinho agora sonham com regularização da energia elétrica, ampliação da coleta de lixo e implantação de um sistema de combate a incêndio

Localizada a meia hora de caminhada da sede da Prefeitura de São Paulo, em pleno centro da cidade mais rica do país, uma favela que abriga 1,3 mil famílias levou mais de 30 anos para conquistar água e esgoto encanados.

A luta da Favela do Moinho por urbanização e acesso ao saneamento básico é exemplo dos desafios de um país onde 35 milhões não têm acesso a água tratada e 100 milhões não contam com coleta de esgoto, segundo dados do Instituto Trata Brasil.

Agora, com as obras para instalação do sistema de saneamento em andamento, os moradores do Moinho sonham com a regularização fundiária e do fornecimento de energia elétrica, ampliação da coleta de lixo e implantação de um sistema preventivo de combate a incêndio, após a comunidade ter sido parcialmente destruída pelo fogo duas vezes, em 2011 e 2012.

Mas as esperanças trazidas pela conquista de um direito básico, previsto na Constituição, vão muito além de novas melhorias de infraestrutura.